Uma reunião realizada na tarde desta segunda-feira (29), no Hotel Ibis em Feira de Santana, discutiu a proposta para o aumento da arrecadação municipal em contrapartida ao aumento de salário dos servidores públicos. O prefeito Colbert Martins, secretários, empresários participaram do encontro e também o consultor financeiro Hamilton Ramos.
Em entrevista ao Acorda Cidade, Hamilton explicou mais detalhes sobre a proposta.
“Viemos observando que os gestores junto com o secretário da fazenda todo ano quando vão dar o aumento falam muito do limite prudencial. Esse limite prudencial reduz muito o percentual de que vai ser aplicado, muitas vezes não cobre nem a média da inflação ano. Estudamos a matéria aprendemos com uma empresa do RJ que a sugestão é aumentar a arrecadação com eficiência, envolvendo todas as atividades econômicas do município”, disse.
Segundo o consultor a ideia é voltada para as atividades econômicas de médias, pequenas e microempresas, além de microempreendodores individuais. Elas irão contribuir com valores irrisórios e assim o ganho será com o volume de empesas, contribuindo assim com a contrapartida do aumento de salários para os servidores municipais.
Ele pontuou ainda que essas empresas terão maior facilidade, por exemplo, em adquirir alvarás, esses serviços serão desburocratizados e elas ficarão regularizadas.
“Apresentamos uma amostragem para o prefeito e a imprensa que o projeto é viável. Espero que a proposta seja aproveitada”, acrescentou.
O prefeito Colbert Martins salientou que a proposta de aumento da arrecadação é pautada na eficiência e que toda proposta quando é embasada e fundamentada é capaz de produzir modificações positivas.
“Uma proposta que diz respeito ao aumento de eficiência de arrecadação pela prefeitura de Feira, com o compromisso que esse aumento seja convertido em aumento de salário para os funcionários da prefeitura. O projeto pode ser colocada em prática. Avançamos muito em alvarás e a proposta é para que eles possam ter uma rapidez maior e que a gente aumente a cobrança pela sequência dos alvarás provisórios. Já existe, mas o que falta é maior quantidade e qualidade das fiscalizações e acompanhamentos e isso quem vai dar é a tecnologia. Não vai ser aumento de tributo, mas aumento na eficiência da arrecadação. Unificação de alvarás para ver até onde é possível ou não”, pontuou.
Fonte Acorda Cidade