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Acusado de matar homem por vingança, presidente de Câmara de Vereadores na Bahia vai a julgamento nesta quarta-feira

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Foto: Reprodução/Redes Sociais

O atual presidente de Câmara de Vereadores da cidade de Crisópolis, a 220 quilômetros de Salvador, vai a julgamento pelos crimes de homicídio qualificado, sequestro, cárcere privado e ocultação de cadáver, na tarde desta quarta-feira (22).

Ednaldo Moreira da Silva é acusado de matar um homem por vingança em 2015. Na época do crime, ele já era vereador, mas ainda não ocupava o cargo máximo na Casa Legislativa Municipal. Conhecido como Naldo, ele chegou a ser preso junto com dois policiais militares, que também agiram no crime.

Além de Ednaldo, outros cinco homens também serão julgados nesta quarta. Desse total, três são familiares do vereador e os outros dois são policiais militares, que foram contratados para cometer o assassinato.

Entenda o caso

O crime foi cometido em novembro de 2015. As investigações da Polícia Civil apontaram que Ednaldo planejou matar Edmilson Araújo dos Santos, para vingar a morte do primo José Wilson Pinheiro de Souza Júnior. Edmilson e José Wilson tiveram uma discussão durante uma festa.

Nesta briga, Edmilson esfaqueou e matou o primo do vereador a facadas, que não resistiu e morreu no local. A partir disso, o vereador se juntou com dois parentes: o tio, Gonçalo Moreira Guimarães, e os primos, Deivson Mendes da Silva e Danilo Oliveira da Silva, para arquitetar o assassinato por vingança.

Gonçalo, Deivson e Danilo também foram presos na época do crime. Os outros envolvidos são Jaguaracy Sá Teles de Freitas, soldado da PM lotado na Companhia Independente de Policiamento Especializado (CIPE-LN), e o policial militar da reserva Evandro de Sousa Alves.

O G1 entrou em contato com a Polícia Militar para saber se Jaguaracy Sá Teles de Freitas segue na corporação, mas a PM se limitou a responder que “o fato está sendo apurado pela Corregedoria”, mesmo tendo acontecido há mais de sete anos. O G1 também buscou a defesa do vereador Ednaldo Moreira, mas não conseguiu contato.

Fonte G1 Bahia

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