Quando não higienizadas de forma adequada, as vasilhas com água utilizadas para hidratar os animais de estimação, a exemplo de cães e gatos, podem virar um prato cheio para o mosquito Aedes Aegypti – portador do vírus da dengue, zika e chikungunya.
Segundo a coordenadora do Centro de Referência em Endemias, Síntia Sacramento, é comum que os donos troquem apenas a água do reservatório, sem fazer a limpeza. Ela explica que o correto é lavar o pote com água, sabão e uma esponja abrasiva.
“Os ovos depositados pelo mosquito ficam na linha do nível da água e não são visíveis a olho nu. Além disso, esses ovos podem sobreviver a anos, mesmo sem o contato com o líquido. Por isso é importante redobrar a atenção já que, no momento que esse pote recebe água novamente, esses ovos podem eclodir e virarem larvas”, explicou.
A coordenadora orienta que os moradores sempre limpem as vasilhas, utilizando a parte áspera de uma bucha ou esponja para esfregar as laterais e o lugar onde fica o nível da água. Ela ainda destaca que a recomendação também serve para quem cria passarinhos.
Quando procurar a unidade de saúde?
Pessoas com febre e, ao menos, mais dois sintomas compatíveis com dengue, a exemplo de dor de cabeça, no corpo ou nas articulações, são consideradas suspeitas da doença. A recomendação da Vigilância Epidemiológica (VIEP) é que ao notar os sinais, o morador procure a unidade de saúde mais próxima para receber orientações.
Nos casos graves, em que nota-se uma piora da doença, apresentando dor na barriga intensa e contínua, vômitos persistentes, queda de pressão, sensação de desmaio, aumento do fígado e sangramento das mucosas como boca, olhos e partes íntimas, o paciente deve procurar as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ou as policlínicas municipais.