A gerente de uma loja denuncia ter sido agredida pela proprietária do estabelecimento comercial com socos e puxões. Ela afirma que após ter pedido demissão, a solicitação não foi aceita pela empresária, o que gerou as agressões. A empresária nega as acusações.
Com hematomas e arranhões pelo corpo, a administradora Gardenia Ferreira relatou que foi atendida no Hospital Geral de Vitória da Conquista e registrou um boletim de ocorrência. O caso será investigado pela Polícia Civil.
De acordo com informações apuradas pela equipe de produção da TV Sudoeste, filiada da TV Bahia na região, Gardenia trabalhava omo gerente na loja de óculos há cerca de 11 meses e no fim do expediente de sexta-feira (17), pediu desligamento do trabalho.
Após a solicitação, ela disse que uma discussão se iniciou entre ela e a dona do estabelecimento.
“Ela [proprietária da loja] me levou para dentro de uma sala, trancou [a porta] e começou as ameaças. Ela falava que tinha alguém me pagando para sabotar as vendas da loja, porque estavam caindo muito”, disse a gerente.
Gardenia disse que não rebateu as acusações e, na sequência, a empresária desligou as câmeras de segurança para iniciar as agressões.
“Ela me deu um tapa na cara, tentou pegar minha cabeça e colocar na cabeça da pia. Eu consegui me defender, ela me rodou e eu caí no chão. Ela falava que ia me bater e ia me matar. Me batia, me dava socos e murros”, relatou a funcionária.
A gerente da loja disse que foi socorrida por agentes da Guarda Municipal assim que conseguiu sair da loja.
A Guarda Municipal informou que Gardenia relatou que teria sido agredida e que uma bolsa com seus pertences havia ficado no estabelecimento. A mulher pediu aos agentes que a acompanhassem até o local para reaver os pertences.
A equipe tentou intermediar a devolução do material, mas não conseguiu e acompanhou a mulher até a delegacia.
Em nota, a Polícia Civil informou que Gardenia passou por exame de corpo e delito e que câmeras de segurança serão analisadas. Além disso, depoimentos devem ajudar na investigação. Não há informações se os pertences dela foram devolvidos.
A proprietária da loja, Nadja Seixas, disse que realizou uma auditoria na loja com funcionária e depois, não viu o momento em que Gardenia saiu do local.
“Eu fui para dentro do escritório [com Gardenia] para resolver questões, porque ela deixava de passar informações importantes. Dizia que não sabia, que se esqueceu, e eu falei que eu teria que saber porque foi ela quem fez”, afirmou a empresária.
Apesar da confirmação de uma reunião a sós com Gardenia dentro de um escritório, Nadja Seixas, nega as agressões.
Fonte G1 Bahia
