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Professora baiana relata momentos de terror em ataque à creche de SC com quatro crianças mortas: ‘lutamos para salvar’

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Foto: Arquivo Pessoal
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A professora baiana Maria Célia Bezerra de Souza, de 56 anos, trabalha na creche Cantinho Bom Pastor, de Blumenau, em Santa Catarina, e presenciou o ataque ocorrido contra as crianças que estavam na instituição. Três meninos e uma menina, com idades entre 4 e 7 anos, morreram.

“Nós tivemos momentos de terror, queríamos ter salvado todas as crianças. Foi muito horrível ver aquela criatura horrível pulando o muro da escola e vir em direção das crianças para atacá-las”, disse a baiana.

“A gente puxava uma, puxava outra. Foi muito terrível, lutamos para salvar todas, mas não conseguimos salvar quatro”, relatou.

Através de áudio enviado para o irmão, a baiana, que nasceu em Ilhéus, no sul da Bahia, e mora em Santa Catarina desde janeiro de 2020, lamentou o crime e pediu por mais segurança nas escolas do país.

“Quatro nós conseguimos salvar e foram encaminhadas para a cirurgia, passam bem. Não conseguimos salvar outras quatro. Foram momentos de terror, de desespero. As escolas precisam de proteção”, afirmou.

Ataque a tiros

Segundo a polícia, um homem de 25 anos pulou o muro da creche e iniciou o ataque contra as crianças com uma machadinha. As vítimas foram atingidas na região da cabeça. Após a ação, ele se entregou no Batalhão da PM. O suspeito tem passagens por porte de drogas, lesão e dano, segundo a Polícia Civil.

Após saber dos ataques, os pais das crianças foram ao local, e o clima era de desespero. Inicialmente, apenas os agentes de segurança entraram no local para o resgate das vítimas, e os sobreviventes foram sendo liberados pouco a pouco. Até às 10h, todas as crianças já tinham sido retiradas da creche e estavam com suas famílias.

Os pais de uma criança chegaram a buscá-la na creche após o ataque e perceberam que ela também tinha um ferimento no ombro. A criança de cinco anos foi levada pelos pais ao Hospital Santa Isabel.

Polícia investiga se há mais envolvidos

Segundo o delegado-geral Ulisses Gabriel, a polícia ainda apura se há mais envolvidos no crime. A Delegacia de Repressão a Crimes de Informática vai apurar se o ataque foi organizado online.

“A gente quer identificar se tem mais algum participante, se mais alguém participou, como ele tramou esse plano, onde ele obteve informações”, disse o delegado-geral.

Fonte G1 Bahia

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