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TCE faz auditoria em maternidade de Salvador para apurar denúncias de falta de climatização, poltronas destruídas e infiltrações

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Foto: Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE/BA)

O Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE/BA) informou nesta segunda-feira (10), que fez uma auditoria na Maternidade Tsylla Balbino, em Salvador. A fiscalização foi realizada nos meses de janeiro e fevereiro, após pacientes denunciarem falta de climatização, poltronas destruídas e teto com mofo e infiltração.

Segundo os auditores do órgão, dos 16 setores que fazem parte da maternidade, a metade não possui nenhuma climatização, como as enfermarias. O problema expõe mães e recém-nascidos ao calor.

Além disso, a maternidade não possui auto de vistoria do Corpo de Bombeiros, nem Alvará da Vigilância Sanitária. Devido a esses pontos, o tribunal considerou que os pacientes e funcionários da unidade estão sendo submetidos a situações de insalubridade e de periculosidade.

Ainda segundo o TCE, a direção do hospital afirmou que, desde 2018, entra em contato com a Coordenação de Infraestrutura da Rede Física da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) para resolver a situação da climatização.

Em nota, a Sesab discordou que a maternidade seja insalubre ou cause risco à segurança dos usuários.

O órgão afirmou que a unidade já tem climatização em todas as enfermarias e que reparos estão sendo feitos nos telhados, para resolver as possíveis infiltrações. A secretaria ainda disse, em nota, que já está em curso um processo para que novas poltronas de amamentação sejam entregues na unidade.

A secretaria ainda disse que foram realizadas diversas intervenções físicas na unidade e que a Coelba tem tido dificuldade operacional para aumentar a carga elétrica no local.

Equipamentos não instalados

O TCE informou que a maternidade iniciou obras de em 2021, mas que elas ainda não foram concluídas. Durante a fiscalização, um dos transformadores adquiridos foi encontrado do lado de fora da unidade, em uma área aberta.

Os auditores ainda verificaram que 11 equipamentos de ar-condicionado foram enviados à maternidade em 12 de janeiro deste ano. Deles, apenas um foi instalado em uma enfermaria, enquanto quatro estavam instalados em outras enfermarias, mas sem funcionar, e seis estavam no almoxarifado da maternidade.

Devido a situação da maternidade, o TCE determinou que a Sesab adote as providências necessárias para corrigir os problemas. Além disso, os gestores da unidade serão notificados e um relatório será enviado para o Ministério Público da Bahia (MP-BA).

Fonte G1 Bahia

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